Especialistas discutem os critérios ESG para o setor de manejos de resíduos sólidos em eventos online
No dia 12 de agosto, o diretor de sustentabilidade do SELURB, Carlos Rossin, participou de um webinar organizado pelo Instituto Brasileiro de Autorregulação do Setor de Infraestrutura (IBRIC) para discutir os “Critérios ESG para a Infraestrutura”. Sob a moderação do diretor de sustentabilidade do IBRIC, Sérgio Leão, Rossin debateu com Carolina Learth, do Santander Brasil, e com Agnes Gatai, da ARSESP – Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo, algumas questões do setor de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos dentro da temática ESG.
Os convidados reportaram três pilares importantes para o avanço das políticas ESG no setor de limpeza urbana, falando sobre regulação, serviços e finanças – pontos que devem ser cada vez mais discutidos com o avanço das concessões no segmento.
Ao longo do evento, Rossin falou sobre a importância da aprovação do Novo Marco do Saneamento, que trouxe novos conceitos e ampliou a discussão sobre resíduos sólidos urbanos no Brasil, levando em consideração demandas atuais e essenciais para a preservação do meio ambiente, entre elas: a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos.
O investimento em infraestrutura é fundamental para garantir a eficiência dos serviços de coleta, tratamento e descarte de resíduos, proporcionando a implementação de novas tecnologias e inovações. Um dos exemplos apresentados por Carlos Rossin durante o webinar foi a captação de gases em aterros sanitários para produção de energia através do biogás, além do uso de estruturas como os centros de recuperação de materiais (da sigla em inglês MRF – materials recovery facilities), que também utilizam máquinas para otimizar a triagem de materiais e garantir que o máximo possível seja reaproveitado , retornando ao ciclo de produção e evitando desperdício de matérias-primas, prática conhecida como “economia circular”.
Os convidados também apresentaram alguns dos conceitos e expressões mais comuns quando o assunto é ESG. Eles explicaram o que é “greenwashing”, a construção indevida de marca empresarial com boas práticas ambientais, sociais e de governança por empresas que investem em marketing, mas efetivamente apresentam pouco ou nenhum efeito concreto sobre resultados em ESG.
Carlos Rossin também participou de outro webinar com a temática ESG no mês de agosto, em parceria com a Associação Comercial do Rio de Janeiro, para discutir questões relacionadas à economia circular.