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SELURB debate gestão de resíduos no Museu do Amanhã

O diretor de Sustentabilidade do Selurb, Carlos Rossin, participou no dia 15 de agosto do seminário Resíduos Sólidos e Economia Circular, realizado no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. O seminário, durante dois dias, teve como objetivo debater os desafios para que o país avance na gestão do lixo.

Rossin foi o responsável pela primeira palestra do evento, quando apresentou os dados do Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana – ISLU, de 2019, dando um contexto histórico da gestão de resíduos no país. Em linhas gerais, ele destacou que o Brasil ainda possui um modelo de custeio do século passado para os serviços de limpeza urbana e que isso vem fazendo com que alguns lugares tenham bastante dificuldade em se desenvolver neste quesito, como as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O diretor do Selurb também destacou a situação das cidades menores, com população abaixo de 50 mil habitantes. Enquanto a maior parte delas vem piorando o índice ano a ano por falta de escala econômica para a operação, outras se sobressaem com os melhores resultados do país, já que conseguiram elaborar soluções regionalizadas, unindo-se entre si.

Após a apresentação, Rossin participou de um debate moderado pelo advogado Fabrício Soler, em que participaram também Adriana Felipetto (consultora da Promulti), Carlos Silva Filho (presidente da Abrelpe), e Axel Grael (secretário de Planejamento, Orçamento e Modernização da gestão de Niterói).

Entre os temas abordados durante o evento estão os 9 anos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a situação dos lixões e dos aterros sanitários no país; novas práticas rumo a uma economia de baixo carbono na gestão de resíduos sólidos; o balanço da logística reversa de fluxos específicos em operação no país, seus ganhos e desafios; e a comunicação sobre a temática em comunidades de baixa renda.

O seminário integra a temática do Antropoceno, bastante presente nas discussões do Museu do Amanhã. O conceito alude ao fato de que vivemos a época dos Humanos – a civilização se tornou uma força de alcance planetário e de duração e abrangência geológicas. Modificamos mais o planeta nos últimos 60 anos do que em toda a nossa existência.