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CTRSS é inaugurado em Perus (SP) e Selur acompanha

No começo de maio, foi inaugurada a Central de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde Marcus Silva Araújo (CTRSS), que é a maior operação desse modelo na América Latina a usar a tecnologia de autoclaves. Iniciativa da Loga Logística Ambiental de São Paulo, a unidade tem a capacidade de receber e processar até duas mil toneladas de resíduos de saúde por mês.

A central, localizada ao lado do aterro Bandeirantes, desativado em 2007, tem uma estrutura de primeiro mundo e será muito importante para a destinação adequada de resíduos hospitalares justamente por contar com a tecnologia de autoclave, que expõe o lixo a um tratamento térmico, combinando quatro variáveis – temperatura, pressão, tempo de residência ou tratamento, além do contato ou penetração do vapor na massa de resíduo. Desse modo, o material contaminado é exposto a esses fatores de modo a eliminar todos os microrganismos patógenos, reduzindo a carga microbiana.

O processo operacional é dividido nas seguintes etapas: 1) recebimento e armazenamento temporário de resíduos; 2) carregamento e pesagem dos resíduos; 3) tratamento térmico por autoclavagem; 4) descaracterização dos resíduos por trituração; 5) acondicionamento e transporte para a destinação final.

“A central da Loga vai atender praticamente toda a coleta do agrupamento Noroeste. O local é muito adequado e a instalação é de primeiro mundo, devido à tecnologia empregada. A autoclave vai além da desinfecção e inclui a esterilização total dos resíduos dos serviços de saúde”, explica o presidente do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (Selur), Marcio Matheus, que compareceu à cerimônia de inauguração.

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A CTRSS tem capacidade para receber material de mais de 14 mil estabelecimentos de saúde dos grupos A e E, formados por pequenos geradores (farmácias, clínicas, veterinários e laboratórios) e por grandes hospitais do Agrupamento Noroeste de São Paulo. Para colocar essa ideia de pé, a Loga aportou R$ 35 milhões em obras que duraram um ano e meio.

“É uma autonomia para o município e para a região. Com esse projeto, 100% custeado e viabilizado pela Loga, vamos tratar duas toneladas mensalmente. Isso sem mencionar os empregos diretos gerados e a possibilidade de expansão”, afirma Marcelo Gomes, diretor-presidente da concessionária de limpeza urbana.